quarta-feira, 11 de novembro de 2015


  • Produzir um texto expondo as técnicas adotadas por no mínimo dois autores e justificando suas propostas.
Dando seguimento a nossa ATPS, agora na Etapa 4 deste trabalho, seguiremos com os conceitos e ideias de matemáticos, para concluirmos as atividades propostas.

Para a maioria dos profissionais da educação,são constantes as preocupações com as técnicas operatórias e a escrita dos cálculos, e por isso, alguns matemáticos buscam melhores maneiras de se transmitir esse ensino.     
Para Constance Kamii, o ensino da matemática tem que acontecer de maneira interativa e autônoma. Dessa maneira, o aluno poderá se interessar naturalmente pelos cálculos, e com os estímulos recebidos nas aulas, passe a desenvolver e construir seu pensamento crítico, raciocínio lógico e o cálculo mental.
       Entretanto, para Kamii o cálculo mental é importantíssimo como estratégia para o ensino da matemática, mesmo sendo utilizado com menor frequência em relação à conta armada. Segundo ele, o cálculo mental deve ser trabalhado desde as séries iniciais e de diversas maneiras, inclusive sugere o uso de jogos matemáticos que são excelentes estratégias de aprendizagem, pelo fato de possuírem regras, previsões, exceções bem como análise de possibilidades.
       Já Issac Asimov ao escrever o livro No mundo dos Números, em 1995 considera que o ensino-aprendizagem da matemática com relação à escrita dos cálculos e as técnicas operatórias é simples e abrangente ao mesmo tempo, pois é uma ciência que se difere de todas e está inserida em nossas vidas.
       Para ele, a aprendizagem da matemática pode-se iniciar pela maneira mais simples, que é a contagem usando os dedos, ao superar essa etapa segue para a utilização do ábaco, até chegar ao sistema decimal. Isaac Asimov apresenta os logaritmos e até mesmo os números imaginários na sua teoria de ensino.
       Considera-se cálculo mental um conjunto de procedimentos de cálculos que podem ser analisados e articulados diferentemente por cada indivíduo para a obtenção mais adequada de resultados exatos ou aproximados, com ou sem o uso do lápis e papel. os procedimentos de cálculos mental se apoiam nas propriedades do sistema de numeração decimal e nas propriedades das operações, e colocam em ação diferentes tipos de escrita numérica, assim como diferentes relações entre os números. Cálculo mental permite maior flexibilidade de calcular, bem como maior segurança e consciência na realização e confirmação dos resultados esperados, tornando-se relevante na capacidade de enfrentar problemas.

      Tal desenvolvimento de estratégias pessoais para se calcular vai ao encontro das tendências recentes da psicologia do desenvolvimento cognitivo, que nos apontam para a importância de uma aprendizagem com significados e do desenvolvimento da autonomia do aluno.

Referências Bibliográficas

KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.

ASIMOV, Isaac. No mundo dos números. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.

Nenhum comentário:

Postar um comentário